terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ronaldo: uma carreira recheada de títulos, recordes e glórias


  (Foto: Reuters)

Ronaldo Fifa 98 (Foto: Reuters) Por GLOBOESPORTE.COM
(Foto: Ivo Gonzalez / O Globo)
ronaldo brasil final da copa do mundo 2002 (Foto: Ivo Gonzalez / O Globo) Duas vezes campeão do mundo com a seleção brasileira, três vezes melhor jogador de futebol do planeta, maior artilheiro da história das Copas... Ronaldo se despede dos campos, mas deixa seu nome escrito na história do esporte. O Fenômeno, que também ergueu taças no Brasil, na Espanha, na Holanda e na Itália, é um verdadeiro colecionador de glórias e títulos.
Revelado pelo São Cristóvão, do Rio de Janeiro, foi no Cruzeiro que Ronaldo começou a ganhar projeção. Estreou aos 16 anos e não precisou de muito tempo para chamar a atenção. Ainda como promessa das categorias de base, foi alçado ao time profissional em 1993. Mesmo não estando no elenco principal, ganhou naquele ano o seu primeiro título: a Copa do Brasil. Era só a primeira medalha que penduraria na vasta galeria. Em 1994, antes de fazer as malas e ir embora para a Europa, ganhou o Campeonato Mineiro, quando foi o goleador máximo da competição, marcando 21 gols.
Convocado por Carlos Alberto Parreira para a Copa do Mundo de 1994, integrou o elenco no Mundial dos Estados Unidos. Sequer entrou em campo, mas fez parte do grupo vencedor. E, querendo ou não, é um dos “tetras”.
Na carreira, foi campeão em quase todos os clubes em que jogou. Com exceção do Milan, sua última equipe na Europa, nas outras o Fenômeno está em algum pôster ou tem o nome em alguma faixa.
A primeira conquista em território estrangeiro foi em 1996. Com a camisa do PSV, ganhou a Copa da Holanda, o segundo torneio mais importante do país. No Barcelona foi campeão da Supercopa da Espanha, da Copa da Espanha e da Recopa Europeia. E, vestindo azul e grená, chegou ao topo do mundo, sendo eleito pela Fifa o melhor jogador de futebol da Terra, prêmio que voltaria a ganhar em 1997 (no Inter de Milão) e em 2002 (no Real Madrid).
No Inter, faturou a Copa da Uefa de 1998, antes de romper o tendão patelar do joelho esquerdo. A cirurgia o deixou fora de ação por cinco meses. Em 98 também teve chance de brilhar na Copa do Mundo da França, mas a decisão contra os donos da casa, não é a recordação que o atacante mais gosta de ter: derrota de 3 a 0 e um vice amargo.
Em 2002, após se recuperar de mais uma grave lesão, agora no joelho direito, o seu grande momento: dividindo os méritos com Rivaldo, Ronaldo foi um dos maiores nomes da Copa do Mundo organizada em conjunto por Coreia do Sul e Japão, o que lhe deu, de novo, o prêmio da Fifa. A final, quando fez os dois gols da vitória de 2 a 0 sobre a Alemanha, é uma das partidas mais memoráveis da sua gloriosa carreira. Foi também o artilheiro do torneio, com oito gols. Defendendo o Real Madrid, mais títulos para a coleção: Mundial (2002), Campeonato Espanhol (2003 e 2007) e Supercopa da Espanha 2007.
Ronaldo disputou sua quarta Copa do Mundo em 2006. Na Alemanha, não brilhou, não ganhou, mas registrou seu nome no livro dos recordes. Com os três gols que anotou, chegou a 15 e superou o alemão Gerd Muller para se tornar o maior artilheiro da história dos Mundiais.

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