Dezenas de milhares de manifestantes foram pacificamente às ruas do Cairo e de outras cidades do Egito nesta terça-feira (8) para exigir a renúncia do presidente Hosni Mubarak, no 15º dia de crise política no país.
Segundo a CNN e a France Presse, seriam os maiores protestos desde o início da crise, em 25 de janeiro.
Outra grande manifestação está marcada para a sexta-feira.
A repressão e os confrontos nos primeiros dias de protesto deixaram ao menos 300 mortos e 5 mil feridos, segundo a ONU.
Google
Wael Ghonin, executivo do Google que estava preso desde o início dos protestos, discursou para a multidão.
Wael Ghonin, executivo do Google que estava preso desde o início dos protestos, discursou para a multidão.
'Vocês são os heróis. Eu não sou herói, vocês são os heróis', disse Ghonim, que diz ter passado 12 dias vendado enquanto esteve preso.
Ghonim foi o responsável por um grupo do Facebook que contribuiu decisivamente para a onda de protestos.
Sua entrevista também parece ter convencido muitos egípcios a aderirem às manifestações. Em apenas duas horas após a entrevista, 70 mil pessoas aderiram a páginas de apoio a ele no Facebook.
Legenda: O egípcio Wael Ghonin, executivo do Google, junta-se à multidão anti-Mubarak na terça-feira (8) na Praça Tahrir, no centro do Cairo. (Foto: AP)
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